Convidados

Conferência Educação e Resistência

FREI BETTO

Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou em 1985 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue. Em 1986, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o prêmio Juca Pato. Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Recebeu vários prêmios de Direitos Humanos, no Brasil e no exterior.  Tem proferido conferências e ministrado cursos pastorais em diversos países da América Latina, da Europa e da Ásia. Colabora com vários jornais e revistas do Brasil e do exterior. Com obras editadas em vários países, é autor de 62 livros.

 

Abertura

Alternativas de Escolas de Resistência

ARISTEO LEITE

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula (1977) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). É doutor em Ciências Humanas – Educação pela PUC/Rio (2008), onde leciona no curso de especialização em Educação Infantil. É professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. É fundador e diretor da Escola Oga Mitá no Rio de Janeiro. É conselheiro do Conselho Municipal de Educação do Rio de Janeiro. É membro do Fórum Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

 

EMILIA FERNANDES

Professora com formação em Pedagogia,Trabalha na Educação desde 1969, é uma das fundadoras de Centro Educacional Anísio Teixeira – CEAT.

 

 

 

JUDY GALPER

Psicóloga e pedagoga. Foi uma das fundadoras da Escola EDEM , no Rio de Janeiro em 1969 e até hoje dirige e desenvolve esta proposta educativa.

 

 

 

MARIA CECÍLIA ALMEIDA E SILVA

​Maria Cecilia Almeida e Silva é carioca, mestre em Educação pela PUC – Rio, fundadora e diretora do Instituto Superior de Educação Pró-Saber,​ ​supervisora e ​​coordenadora pedagógica da Escola de Educação Integral Padre Quinha, ​coordenadora pedagógica do projeto Vira-Mundo e autora ​do livro ​de Psicopedagogia – a busca de uma fundamentação teórica.

 

Palestra | Conceição Evaristo

Ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira/ PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada/UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros, grupo Quilombhoje, coletivo  de escritores afro-brasileiros de /SP. Participa das antologias:  Schwarze prosa e Schwarze poesie; (Alemanha) Moving beyond boundaries: international dimension of black women’s writing; Women righting – Afro-brazilian Women’s Short Fiction, (Inglaterra),  Finally Us: contemporary black brazilian women writers ;  Fourteen female voices from Brazil; (Estados Unidos) Chimurenga People (África  do Sul).   Individuais:Ponciá Vicêncio (romance) traduzido para o inglês e  francês; Becos da memória (romance), traduzido para o francês, Poemas da recordação e outros movimentos(poesia) Insubmissas lágrimas de mulheres (contos) Olhos d’água(contos).

Tem participação em vários eventos internacionais como convidada, proferindo palestras em diversas Universidades nos Estados Unidos, no México, em Costa Rica, em Cuba, em Moçambique, em São Tomé e  Príncipe, na França, Inglaterra e   Áustria.

A produção de Conceição Evaristo é ampla, se inscreve no campo da  poesia, da prosa e ainda no ensaio literário. A escritora  escreve sobre temas relacionados à educação, gênero e relações étnicas na sociedade brasileira. Tanto a sua obra literária, como a ensaística tem sido pesquisada por estudiosos de vários campos de conhecimentos.

Além de participar de eventos propostos nos meios acadêmicos, Conceição Evaristo tem marcado a sua presença nos movimentos sociais, notadamente nos que se relacionam com a luta dos afro-descendentes. Ela tem se apresentado ainda em vários eventos, contando histórias de sua própria autoria, assim como de outros/as autores/as, buscando inspirar-se na oralidade da cultura afro-brasileira.

 

 

Apresentação Cultural com

ORDINARIUS

O sexteto vocal ORDINARIUS tem um repertório variado, fruto de longas pesquisas para adequação da voz como instrumento. Os arranjos inéditos e exclusivos são do diretor musical Augusto Ordine. O repertório, que destaca peças de relevância histórica e cultural de diversos gêneros nacionais e internacionais de diferentes épocas, é em alguns momentos executado a cappella (sem a utilização de instrumentos) ou enriquecido com instrumentos como violão, cavaquinho e percussões variadas.

Com o repertório do primeiro CD, considerado pelo site “O Embrulhador” como um dos melhores discos de música brasileira do ano de 2012, realizaram shows em diversos espaços no Brasil e na Europa. O show do segundo CD, “Rio de Choro”, viajou dezenas de cidades brasileiras, além de ter sido apresentado nos festivais Auvernier Jazz Festival, na Suíça e Asunción a vocês, no Paraguai, em 2017. Os clipes do grupo já somam mais de um milhão visualizações no Youtube e oito milhões no facebook e são responsáveis pelo crescente número de fãs do grupo pelo mundo afora.

Nos últimos anos, além dos shows de lançamento do primeiro CD, o grupo estreita sua relação com o público através das redes sociais, tendo como mote os já citados projetos audiovisuais elaborados para circulação na internet. Contando apenas com o esforço dos integrantes do grupo e com colaborações conquistadas ao longo dos anos, o trabalho do Ordinarius vem sendo realizado de forma a privilegiar a música e a cultura brasileira, conquistando um espaço de destaque independente da mídia tradicional.

 

Frente de Resistência I

Educação, Política e Emancipação

 

Apresentação Cultural com

RONI E AS FIGURINHAS

Roni e As Figurinhas é uma banda musical para crianças que propõe um mergulho no mundo melódico das composições de Roni Valk feitas para o universo infantil.  De marcante brasilidade, o repertório é um passeio pelos ritmos nacionais como a marchinha, a moda de viola, o afoxé, o samba-rock, a modinha e o xote. As letras saboreiam frutos da nossa terra como o araçá e visitam a mata da araponga, da saracura, da perereca, do carcará, do Curupira, da Iara e até de espécies de dinossauros que por aqui passaram. O show marca o lançamento do CD homônimo Roni e As Figurinhas

 

Educação marca: experiências Oga Mitá

 

MARIA LEÃO

Eu sou antropóloga, do campo de estudos de gênero e sexualidade. Estou fazendo doutorado no Instituto de Medicina Social da UERJ. Fui aluna da Oga Mitá do C.A. à terceira série do fundamental, era do Xicrins Oré.

 

 

PEDRO BARCELOS

Estudei no Oga de 1992 até 2003. Sou formando em Jornalismo pela FACHA, onde também fui presidente e diretor de cultura do DCE Vladimir Herzog. Depois de formado, coordenei a comunicação da CUFA (Central Única das Favelas), que trabalha com projetos de capacitação dos empreendedores destes territórios, assim como eventos esportivos e culturais. E no começo deste ano lancei um documentário que dirigi sobre jovens cariocas que estão começando a carreira no Hip Hop. O filme foi gravado na Vila Vintém, Rocha Miranda, Nilópolis e São Gonçalo, mostrando também um mapa pouco explorado e conhecido do grande Rio de Janeiro.

 

RAUL SINEDINO

Engenheiro Químico formado pela UFRJ, Perito Criminal do Instituto-Geral de Perícias, atuando na área de crimes ambientais. Surdo de nascença, tendo iniciado a terapia de fala com aparelhos auditivos aos 10 meses de idade, tornou-se oralizado, ou seja, fala e faz leitura labial, e hoje é usuário de implante coclear. Entrou na Oga Mitá aos 4 anos, em 1982, na turma Xavantes/M e três anos depois, fez parte do Xavantes/Tarde até a 4a série. Depois estudou na Senador Correia até 8a série e terminou o ensino médio no CEAT.

 

CAMILA RODRIGUES LEITE

Camila Rodrigues Leite é arte-educadora, professora e mestra em Educação pela PUC-Rio. Estudou na escola Oga Mitá nos anos 80, atuou como professora do horário integral nos anos 90 e como professora de mídia-educação nos anos 2000. Atualmente trabalha como assessora pedagógica do Programa Prazer em Ler, com bibliotecas comunitárias espalhadas pelo Brasil. É uma das curadoras do Seminário Educação e Resistência

 

DANIEL REZENDE

Atualmente sou estudante de Engenharia Elétrica, estou começando um negócio de alimentos orgânicos, faço trabalhos de “faz tudo” com consertos, e viajo quando tenho tempo livre.

 

 

 

 

Encruzilhada: política na escola e escola como política

 

MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS

Atualmente à frente da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo atua na área da Educação e dos Direitos Humanos e escreve quinzenalmente para a Carta Educação.

A trajetória da mineira começou a ser trilhada no chão das salas de aula. Em 1984,  iniciou sua carreira como professora da rede municipal de educação de Belo Horizonte, onde também trabalhou como coordenadora e diretora de escolas públicas.

Em 2004, transitou para a gerência de políticas públicas como gerente de coordenação da política pedagógica, secretária adjunta e posteriormente secretária municipal de educação de Belo Horizonte, período que se estende até 2012.

Foi professora do curso de magistério intercultural indígena e coordenou o Programade Implantação de Escolas Indígenas de Minas, no período de 1997 a 2003.

Atuou como secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação em 2013 e 2014. Trabalha principalmente nos seguintes temas: política educacional, movimentos sociais, inclusão e pluralidade cultural.

Ocupa o cargo máximo de sua área em seu estado, e afirma pautar suas ações pela busca da igualdade, respeito à diversidade, redução das desigualdades educacionais e combate ao racismo institucional. “Brinco que quando eu chego a algum lugar, as pessoas ficam procurando a secretária que talvez surja atrás de mim. Eu dou risada”, pontua ela ao falar de sua condição de primeira mulher negra a ocupar o cargo de secretária de Educação em Minas Gerais. (fonte: carta educação)

 

MARCELO BURGOS

Marcelo Baumann Burgos é Mestre em Planejamento Econômico e Políticas Públicas, Doutor em Sociologia e professor do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Tem realizado pesquisas nas áreas da sociologia do conhecimento, urbana, do direito e da educação. Entre outras publicações, é autor dos livros Ciência na Periferia, a luz sincrotron brasileira (Editora da UFJF, 1999), A Escola e a Favela (Pallas, 2009) e A Escola e o Mundo do Aluno (Garamond, 2014).

 

LUIZ RUFINO

Pedagogo, doutor em Educação (UERJ), atua como professor no ensino superior lecionando, principalmente, na área de Fundamentos da Educação. Desenvolve pesquisas sobre crítica pós-colonial, outras pedagogias e educação e cultura popular. Desenvolve trabalhos, dentro e fora da escola, nas interfaces capoeira, pedagogia e filosofia. Autor do livro “Histórias e Saberes de Jongueiros” (2014) e “Fogo no Mato, a ciência encantada das macumbas” (2018), o segundo em parceria com Luiz Antônio Simas.

 

LAURA SANTOS

É jongueira e educadora quilombola. Defensora da Educação popular e diferenciada para as comunidades tradicionais, Laura Santos vive no Quilombo do Campinho da Independência, localizado no município de Paraty. Atua na formação de crianças e adolescentes quilombolas organizando atividades que dialogam com a ancestralidade africana. É integrante do Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis (RJ), Paraty (RJ) e Ubatuba (SP), que congrega as comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas na região.

 

VINÍCIUS NEVES

Graduado em Geografia (bacharelado e licenciatura) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestre em Geografia pela PUC-Rio. Trabalha como professor do ensino básico na rede municipal de Duque de Caxias e em escolas da rede privada do município do Rio de Janeiro .

É militante do SEPE-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), tendo experiência em educação popular com crianças, jovens e adultos junto ao Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM).

 

OPAVIVARÁ!

é um coletivo de arte do Rio de Janeiro, que desenvolve ações em locais públicos da cidade, galerias e instituições culturais, propondo inversões dos modos de ocupação do espaço urbano, através da criação de dispositivos relacionais que proporcionam experiências coletivas. Desde sua criação, em 2005, o grupo vem participando ativamente no panorama das artes contemporâneas.

 

 

Currículo: batalha do conhecimento

 

ANA ELISA SIQUEIRA

Pedagoga e diretora, há 18 anos, da Escola Amorim Lima. Com o estímulo da diretora e a participação ativa da comunidade de pais, a escola sofreu transformações revolucionárias ao longo do tempo. Esse fomento à participação da comunidade possibilitou o aprimoramento de percepções sobre a escola e a criação de um Conselho de Escola deliberativo, capaz de pensar e discutir o modelo de escola que queremos. A Escola Amorim Lima utilizou como base pedagógico o modelo da Escola da Ponte que entende os alunos como sujeitos de seu aprender.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima derrubou paredes, abriu espaços à comunidade, uniu alunos de diferentes idades e propagou, com sucesso, um novo projeto pedagógico que é construído diariamente por todos envolvidos.

 

CECILIA SCHUBSKY

Cecilia é professora de história da Oga Mita desde 2008. Professora de história do Brasil no pré vestibular comunitário do Sintuperj da Uerj desde 2007. Mestre em história política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Membro do Grupo de Pesquisa infância contemporânea coordenado pela professora Rita Ribes, vinculado ao Proped da Uerj desde 2012 e doutora em infância pelo Proped.

 

DANIEL MUNDURUKU

Escritor indígena, graduado em Filosofia, tem licenciatura em História e Psicologia. Doutor em Educação pela USP. É pós-doutor em Literatura pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Diretor presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais.

Autor de 50 livros para crianças, jovens e educadores é Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República desde 2008. Em 2013 recebeu a mesma honraria na categoria da Grã-Cruz, a mais importante honraria oficial a um cidadão brasileiro na área da cultura.

Membro Fundador da Academia de Letras de Lorena. Recebeu diversos prêmios no Brasil e Exterior entre eles o Prêmio Jabuti, Prêmio da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio Érico Vanucci Mendes (outorgado pelo CNPq); Prêmio Tolerância (outorgado pela UNESCO). Muitos de seus livros receberam o selo Altamente Recomendável outorgado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Reside em Lorena, interior de SP.

 

HELENA SINGER

Líder da Ashoka para a Juventude na América Latina e membro do Instituto de Estudos Avançados da USP. Doutora em Sociologia com pós-doutorado em Educação. Autora de “República de Crianças: Sobre Experiências Escolares de Resistência”, entre outros livros sobre educação e sobre direitos humanos.

 

 

RITA RIBES

Mãe de aluno da Oga Mitá. Licenciada em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas e Doutora em Educação pela PUC-Rio.
Professora de Ed. Infantil, Anos Iniciais e Filosofia nos anos 80 e 90. Atualmente é professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa as temáticas Infância e Cultura.

 

Toré Indígena com 

THINI-Á FULNIÔ

Thini-á em tenra idade passou pela Escola Mal. Rondon (na aldeia Fulni-ô), seguindo pelo Ensino Médio em Garanhuns até a Universidade (Curso de Comunicação na USP), passando pela UNB em Brasília, possibilitou a Thini-á Fulni-ô buscar as chaves de entendimento necessárias ao diálogo intercultural.

Desde 1992 vem desenvolvendo projetos educativos junto à escolas públicas (nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo); São Paulo, Santos, Ribeirão Preto e instituições privadas (Escolas Associadas UNESCO; Escola Corcovado); em espaços culturais (CCBB, Museu do Índio, e SEC´s no RJ); Museu Cândido Portinari (Rio Preto, SP); participações em simpósios e seminários Fundação Getúlio Vargas, Museu Nacional (UFRJ) e UFF; Tribunal de Justiça do RJ), colaborando para o exercício da reflexão sobre a intolerância e a necessidade de respeito às diferenças – culturais, étnicas, religiosas, de gênero, nacionais e regionais.

Em 2011 foi convidado a ministrar o workshop “Transcultural Music Studies”, constante na programação do Master-Seminar realizado no Institut für Musikwissenschaft (Instituto da Ciência da Música) em Weimar, na Alemanha.

Em 2016 participou do Festival Nacional de Cultura Popular, realizado pela Universidade Federal Fluminense em parceria com o Ministério da Cultura por ocasião dos Jogos Olímpicos, projeto que resultou em publicação. Nesse ano também foi convidado a participar das filmagens do filme A Terceira Margem, do diretor Fabian Remy.  Lançado em inícios de 2017 no Rio de Janeiro o filme vem, desde então, participando de diversos festivais, nacionais e internacionais.

 

Frente de Resistência II

Educação, Desigualdades e Lutas

 

Apresentação Cultural com

SLAM DAS MINAS RJ

Slam das Minas é uma batalha lúdico poética organizado por Carol Dall Farra, Débora Ambrósia, Letícia Brito e Lian Tai. Na busca de um espaço seguro e livre de opressões para desenvolvimento da potência artística de mulheres [ héteras, lésbicas, bis, ou trans] pessoas queer, agender, não bináries e homens trans optou-se pela ocupação da rua para acabar com a invisibilidade dessas pessoas e para estimular os encontros e afetos. Com participação de poetas, musicistas, performers e transeuntes, o microfone aberto para o empoderamento. Nenhuma forma de opressão será aceita no Slam das Minas RJ. Além do microfone aberto haverá o Slam que é um jogo poético com as seguintes regras: Poemas autorais; Duração máxima de 3 minutos; Sem acompanhamento musical; Sem figurinos, acessórios ou adereços; O júri será formado por 05 pessoas (nenhum homem cis) da platéia; A nota maior e a nota menor caem. Teremos premiação para as pessoas vencedoras. Ao final do ano (outubro) haverá uma final com todas as pessoas vencedoras do ano. A pessoa campeã da final representará o Slam das Minas RJ no Slam RJ, concorrendo à vaga ao SlamBR.

PS: Homens cis são convidados a reconhecerem seus privilégios e assistirem como ouvintes

Palestra | Nísia Trindade

Nísia Trindade é mestre em Ciência Política (1989) e doutora em Sociologia (1997) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ)/IESP-UERJ, é atualmente a Presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Foi Vice-Presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016), coordenou, em colaboração com Ângela Alonso, o Grupo de Trabalho Pensamento Social no Brasil, da ANPOCS, de 2011 a 2012, e foi diretora da Editora Fiocruz (2006-2011). Bolsista de produtividade 1C do CNPq, é pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz e coordenadora da Rede Zika e Ciências Sociais da Fiocruz. Participa de programas e redes internacionais nas áreas de história da ciência e história da saúde e integra os conselhos editoriais dos periódicos Medical History, Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência; História, Ciências, Saúde-Manguinhos; Caderno de História da Ciência-Instituto Butantan e Escritos da Fundação Casa de Rui Barbosa. Suas áreas de pesquisa e ensino são história da ciência e da saúde, em especial das ciências sociais, e pensamento social brasileiro. Realiza atualmente pesquisa sobre os seguintes temas: ciência e pensamento social no Brasil; história das ideias em saúde pública; o sertão no pensamento brasileiro; história do desenvolvimento no Brasil e história das ciências sociais em saúde.

Movendo estruturas: educação e racismo

(Homenagem à Marielle Franco)

 

 ANA PAULA LISBOA

Ana é a mais velha de quatro irmãos, filha de dois pretos. Favelada e carioca de nascimento, atualmente divide a vida entre o Rio de Janeiro e Luanda, onde dirige a produtora cultural Aláfia. Escritora, publicou contos e poesias em coletâneas nacionais e internacionais. Desde 2016 escreve periodicamente para a revista feminista AzMina e para o Segundo Caderno do jornal O Globo. Em 2018, lança-se como âncora do web programa “Querendo Assunto”: três mulheres que dividem um sofá numa conversa leve e perpassada por suas militâncias, lugar de fala e vivências

 

MÔNICA FRANCISCO

Mônica Francisco, do Morro do Borel, é socióloga, escritora, ativista de direitos humanos, liderança popular e integrou a Mandata Marielle Franco.

 

 

 

MÔNICA SACRAMANENTO

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001), possui mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2005, 2012). Com atuação em distintos níveis de ensino, atualmente, presta consultoria na área de currículo, formação/qualificação de educadores/as sociais, ERER (Educação para as Relações Étnico-Raciais) e metodologias de projetos sociais – governamentais e não governamentais. Possui experiencia no desenvolvimento de pesquisas e mapeamentos sobre a juventude, em especial, a juventude negra e moradora de territórios populares (favelas, bairros de periferia, comunidades rurais e quilombolas); na sistematização de aspectos técnicos e operacionais de projetos e programas voltados aos/às jovens; na elaboração, supervisão e orientação teórico-metodológica de projetos sociais e atividades de formação/qualificação institucional; na produção de guias metodológicos e materiais didáticos. É pesquisadora vinculada ao Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira (PENESB / UFF) e à ONG CRIOLA onde desenvolve projetos de docência e pesquisa relacionadas às áreas de educação; formação de educadores para a diversidade étnico-racial; implementação, monitoramento e avaliação das políticas educacionais afirmativas e de Juventude; com especial interesse nos temas da socialização, construção de trajetórias, engajamento militante e movimentos de etnicidade protagonizados por grupos juvenis negros.

 

BRAZ NOGUEIRA

Braz Rodrigues Nogueira tem formação acadêmica em Filosofia, Estudos Sociais, História, Pedagogia e Pós-graduação em Educação Comunitária. Atuou como professor de escolas públicas municipais, estaduais e particulares durante 19 anos. Foi Diretor da EMEF. Pres. Campos Salles, localizada na Comunidade de Heliópolis, onde vem atuando há 21 anos com as lideranças da comunidade na busca da efetivação dos direitos da pessoa humana, principalmente o direito à educação de qualidade e o direito à paz. Atuou como Diretor Regional de Educação Ipiranga(2015-2016) e procurou ampliar para o âmbito da DRE seus valores e sua ética.

 

JOSÉ BESSA 

Bessa é professor da Faculdade de Educação da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas e professor no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO. Ministrou disciplinas em cursos de formação de professores indígenas em várias universidades do Brasil: UFSC, UFMG, UFES, UFAC, UFRr, UFAM, UEA

 

 

Intervenção estética com

STELA GUEDES CAPUTO

Jornalista, trabalhou no Jornal “O Dia” e em jornais sindicais. Fez mestrado e doutorado na PUC-Rio e pós-doutorado na UERJ. Professora da Faculdade de Educação da UERJ. No jornal “O Dia”, em 1993, recebeu com a equipe, o prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Em 2006 publicou o livro “Sobre entrevistas”, pela Editora Vozes. No mesmo jornal, em 1992, escreveu a matéria “Os netos de Santo” e foi aí que o livro Educação nos terreiros começou, há 20 anos, bem como suas preocupações com duas questões basicamente: outros espaços de educação fora da escola que conhecemos como “formal” e as questões da diversidade na escola.

 

Eu sou porque nós somos:

Educação nas diferenças e diversidades

 

CARLA RODRIGUES

Carla Rodrigues é feminista, professora (Filosofia/UFRJ), pesquisadora da Faperj e coordenadora do laboratório de pesquisa Escritas – filosofia, gênero e psicanálise (CNPq/UFRJ). Atualmente dedica-se ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler e suas interlocuções

 

 

ANA CAROLINA MATTOSO

Doutoranda e Mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2017). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Tem como principais áreas de interesse a Teoria Crítica da Raça, decolonialidade, feminismo negro, Direitos Sociais, direito social ao lazer, indústria do entretenimento, políticas públicas de lazer e políticas culturais para a população negra.

 

LUIZ ANTONIO SIMAS 

Luiz Antonio Simas é historiador, professor e escritor. Com mais de uma dezena de livros lançados, ganhou dois prêmios Jabuti. Pesquisa e escreve sobre os saberes e culturas das ruas do Rio de Janeiro.

 

 

 

MARIA TERESA MANTOAN

Pedagoga, mestre e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Professora colaboradora da Universidade Estadual de Campinas. Dedica-se, nas áreas de pesquisa, docência e extensão, ao direito incondicional de todos os alunos à educação escolar de nível básico e superior de ensino. Oficial da Ordem Nacional do Mérito Educacional – reconhecimento a contribuição à Educação brasileira.

 

CELSO SANCHEZ

Biólogo, mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social, e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro(UNIRIO), atuando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Coordena o Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur, GEASur/UNIRIO. E conselheiro do conselho estadual de educação indígena

 

 

Frente de Resistência III

Educação, Cultura e Transgressão

 

Palestra | Mario Orlando Favorito

Licenciado em Desenho e Plástica pela Escola de Belas Artes da UFRJ (1979) e com formação pedagógica pela Faculdade de Educação da UFRJ (1979). Bacharel em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ (1985). Possui especialização em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ (1995). É mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998) e Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2011). Foi docente do setor Curricular de Artes Visuais pelo Colégio de Aplicação da UFRJ pelo período de 1993 à 2015 e atuou como coordenador do Núcleo transdisciplinar de estudos sobre Imagem e Educação da mesma Instituição.

 

 

 

Educação no plural: pedagogias possíveis

 

ALEMBERG QUINDINS

Músico de formação popular, historiador autodidata, Fellow da Ashoka e Líder da Avina. Em 1992, restaurou a primeira casa grande da fazenda que deu origem ao Município de Nova Olinda, CE e criou a Fundação Casa Grande-Memorial do Homem Kariri: uma organização não governamental que tem como missão educar crianças e jovens através da gestão cultural e do protagonismo juvenil. Como consultor do UNICEF, criou nos assentamentos dos sem terra no Ceará e no Rio Grande do Norte o projeto Vez da Voz, com a implantação de irradiadoras para crianças e adolescentes, além de rádios escolas em várias cidades do Ceará. Na África, em Moçambique e Angola, criou a rede de jovens comunicadores da língua portuguesa. São mais de 30 programas “de criança para criança”, fortalecendo o protagonismo juvenil e o intercâmbio entre os países pares. Em 2007 foi consultor do Projeto Rumos do Itaú Cultural, e atualmente é professor da Especialização em Gestão Cultural Contemporânea do Itaú Cultural (2017/2018).

 

CAROL OLIVEIRA

Carol Oliveira é professora e desde 2003 atua na Educação Infantil. É do Rio. Mais especificamente do morro do Andaraí. Oriunda da escola pública, na juventude participou de diversos projetos desenvolvidos pelo Ibase, Agenda Social Rio e Cia Étnica de Dança e Teatro do Andaraí, que enfatizavam o protagonismo e a participação plena da juventude em diferentes espaços da sociedade. Como docente já atuou na prefeitura do RJ e no Colégio Pedro II, sempre com crianças pequenas/ da Educação Infantil. Estagiou na Oga Mitá em 2009/2010 onde, desde 2011 é professora. Atualmente trabalha com a turma Arara Manhã. Se formou em pedagogia pela UERJ, cursou Especialização em Educação Infantil na PUC-Rio. Desde 2012 pesquisa e participa de formações no campo da arte e da educação. É arte educadora formada pelo curso Formae, do Atelier do artista plástico Helio Rodrigues. Atualmente cursa Ensino de Artes na UFJF.

 

 

CEZAR MIGLIORIN

Professor de Cinema na UFF. Coordenador do projeto de cinema e educação Inventar com a Diferença. Escreveu, entre outros, “Inevitavelmente cinema: educação, política e mafuá” (Azougue, 2015) e realizou diversos filmes, entre eles o documentário “Educação”, com Isaac Pipano. Foi presidente da Socine – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual.

 

MARCIA COSTA RODRIGUES

Arquiteta (UFRJ), Arte-Educadora, Professora e Mestre em Educação (UERJ).
Especialista em Psicopedagogia (CEPERJ) e Gestão de Projetos Sociais e Ações Estratégicas (FGV).
Gerente de Cultura do Departamento Nacional do SESC (2002 até a presente data).
Responsável pela implementação da Política Cultural do Sesc em todo o país e coordenação geral dos projetos nacionais: Palco Giratório, Sesc Dramaturgias, ArteSesc, Sonora Brasil, Sesc Partituras, CineSesc, Prêmio Sesc de Literatura, Arte da Palavra, entre outros. Membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC/Minc (2015/2017) Membro da Comissão nacional de Incentivo à Cultura – CINC/Minc (2009/2012). Diretora de Tecnologia Educacional da TV Educativa, Rede Brasil; Coordenadora do projeto de educação à distância: TV Escola e Salto para o Futuro (1992 a 2000) Diretora da Escola Oga Mitá (1978 a 2010) e professora da Universidade Candido Mendes (2007 a 2010)

 

Palestra | Lydia Hortélio

Educadora e musicóloga brasileira.

Passou a infância em Serrinha (Bahia). Estudou piano e canto orfeônico em Salvador. Continuou sua formação na Europa, onde se inspirou nos trabalhos de Bela Bartók e Zoltán Kodály com as composições tradicionais húngaras para crianças. De volta ao Brasil, passou a registrar e catalogar as manifestações de cultura brasileira especialmente na zona rural de Serrinha, reunindo uma coleção de mais de 3.000 brinquedos musicais. Aprofundou seus estudos de etnomusicologia na Universidade de Berna.

Fundou a Casa das Cinco Pedrinhas, instituição de pesquisa e difusão da Cultura da Criança e da música brasileira. O nome foi inspirado nos versos “Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas/no degrau da porta de casa”, de Fernando Pessoa (em O Guardador de Rebanhos).

Como conselheira do Centro de Referência Integral de Adolescentes, em Salvador, desenvolveu um programa para formação de Educadores Brincantes, preparando jovens de diversas comunidades da capital baiana para utilizar os brinquedos e jogos na educação infantil.

Reuniu no CD ABRA A RODA tin do lelê uma série de cantigas tradicionais, interpretadas por crianças da escola Casa Redonda e dos jovens da orquestra de percussão Zabumba, com participação especial de Antônio Nóbrega. Recebeu em 2009 a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.

 

Tempo de voo: educação e deslocamento

 

LEO CUNHA

Leo Cunha escreveu cerca de 60 livros, de literatura infantil e juvenil e de crônicas. Neste campo, recebeu os prêmios Nestlé, Jabuti, Biblioteca Nacional, FNLIJ, João de Barro, entre outros. Traduziu dezenas de livros literários, de autores como Julio Cortázar, Antonio Skármeta, Oscar Wilde, Robert Stevenson, David McKee, Jon Scieszka, entre outros.
Doutor em Cinema (UFMG, 2011), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1998), e Graduado em Jornalismo e em Publicidade (PUC-Minas, 1991 e 1993). Professor da PUC-MG, na pós-graduação, desde 2002. Professor do UNI-BH desde 1997, em cursos de graduação e pós-graduação, em disciplinas como Jornalismo Especializado, Jornalismo Interpretativo e Linguagem Audiovisual
Autor de dezenas de letras, musicadas por diversos compositores, como André Abujamra, Bernardo Rodrigues, Renato Lemos, Thelmo Lins, Zebeto Correia, entre outros.

 

ROSEANA MURRAY

Autora de livros de poesia e contos para crianças, jovens e adultos. Graduada em Língua e Literatura francesa pela Universidade de Nancy através da Aliança Francesa. Recebeu ao longo de sua carreira os Prêmios: A.P.C.A, O Melhor de Poesia da F.N.L.I.J. ( por quatro vezes) , Prêmio A.B.L. para livro infantil. Recebeu por diversas vezes a láurea “Altamente Recomendável” da F.N.L.I.J. Faz parte da Lista de Honra do Organismo Internacional I.B.B.Y., que abriga os melhores autores de literatura infanto-juvenil do mundo. Trabalha com o Projeto de Leitura Café, Pão e Texto, recebendo Escolas Públicas em sua casa para um café da manhã literário. Faz palestras sobre a Formação do Leitor. Tem cerca de cem livros publicados.

 

SÔNIA KRAMER

Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação Jacobina (1975), Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-Rio (1981), Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992), Pós-doutorado na New York University. É professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde coordena: o Curso de Especialização em Educação Infantil, o Curso de Pós-Graduação em Estudos Judaicos, o Grupo de pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura (INFOC), o Curso Trajetórias Judaicas no Rio de Janeiro, realizado em convênio PUC-Rio e Museu de Arte do Rio/MAR; o Projeto Yiddish como Resistência e experiência identitária. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente com educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental, infância, formação de professores, políticas públicas e educação, alfabetização, leitura e escrita, estudos judaicos. Seus principais autores de estudo e reflexão são: Walter Benjamin, Mikhail Bakhtin, Lev Vigotski, Martin Buber, Paulo Freire, Leandro Konder e Hilton Japiassu.

 

SONIA ROSA

Escritora de literatura afro-brasileira infantojuvenil, professora e contadora de histórias. Tem mais de quarenta títulos publicados. Alguns deles receberam  o selo Altamente Recomendável da FNLIJ. Tem sete bibliotecas  com seu nome.  Viaja pelo Brasil para conversar com professores  sobre leitura, formação de leitor e diversidade racial.
É mestranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais no CEFET/Maracanã. Ela acredita que a leitura sempre alimenta as ideias! E quem conta uma história abraça alguém.

 

Homenagem a Bartolomeu Campos de Queirós

 

AUGUSTO PESSOA

Ator, Cenógrafo, Figurinista, Arte Educador Dramaturgo e Contador de Histórias. Bacharelado em Artes Cênicas (Habilitação em Interpretação e Habilitação em Cenografia) pela UNI-RIO – Universidade do Rio de Janeiro.

 

 

 

Frente de Resistência IV

Educação, Mercado e Neoliberalismo

Palestra | Gaudêncio Frigotto

Natural do rio Grande do Sul. Formado em Filosofia e Pedagogia . Fez mestrado em Educação na FGV/RJ e doutorado na PUC/SP. Mora no Rio desde 1974. Professor titular em Economia Política da  Educação na UFF. Atualmente professor no Programa de  Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana na UERJ.

 

 

 

Financeirização da educação:

mercantilização das relações e dos corpos

 

ANA LUCIA ENNE

Ana Lucia Enne é jornalista, antropóloga e professora do curso de Estudos de Mídia e da Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades – PPCULT, ambos da Universidade Federal Fluminense-UFF. É coordenadora do Laboratório de Mídia e Identidade (LAMI) e do Grupo de Estudos sobre Comunicação, Cultura e Sociedade (GRECOS).

 

 

DANIEL GAIVOTA

Daniel Gaivota é professor de filosofia de crianças das mais variadas idades por mais de dez anos; doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação, ProPEd/UERJ e membro do Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI/UERJ). Mais importante que tudo isso, acredita na potência invisível da escola como resistência a tudo aquilo que nos impede ou que nos permite ver. Acredita na capacidade da escola de fazer as pessoas se apaixonarem pelo mundo, e assim confrontar diretamente os aparelhos de Estado e dispositivos de poder. Está apaixonado há muito tempo pelas tangerinas, jabuticabas e pelo mar, e sempre sonha um pouco antes de ir dormir.

 

JOÃO ROBERTO LOPES PINTO

Professor de história de 1988 até 2004 no Pré-Vestibular do projeto “Universidade para os trabalhadores”, criado por Horácio Macedo, primeiro reitor eleito da UFRJ. Doutor em ciência política pelo Iuperj, em 2004, com doutorado sanduíche na Universidade de Nanterre (Paris X). Pesquisador e coordenador do Ibase, no período de 1991 a 2010.

Atualmente, professor de políticas públicas do Departamento de Estudos Políticos da UNIRIO e do Departamento de Ciências Sociais da PUC-RJ e coordenador do Instituto Mais Democracia, que tem como foco o monitoramento e a incidência sobre as relações entre grupos econômicos e Estado no Brasil, através particularmente do acompanhamento da atuação do BNDES e da campanha “Quem são os proprietários do Brasil?”. Na Unirio é lider do Grupo de Pesquisa/CNPq: Núcleo de Estudo e Pesquisa em Lutas Sociais (NELUTAS), onde coordena o projeto de pesquisa “Estado, grupos econômicos e políticas públicas no Brasil” (ECOPOL).

 

LADISLAU DOWBOR

Economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios, além de várias organizações do sistema “S”. Autor e co-autor de cerca de 40 livros, toda sua produção intelectual está disponível online napágina dowbor.org.

 

 

ANA PAULA BRANDÃO

Ana Paula Brandão concluiu o mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2000. Se graduou em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1995. Atualmente é membro da Fundação Roberto Marinho, Gerente de Mobilização e Produção do Canal Futura, e professor assistente da Universidade Veiga de Almeida. Atua na área de Comunicação, com ênfase em Semiologia dos Discursos Sociais. Coordena projeto de pesquisa na área de educação, comunicação e etnia. É organizadora da Coleção de livros Saberes e Fazeres, que faz parte do projeto A Cor da Cultura. Co-organizadora do livro Comunicação e transformação social: a trajetória do Canal Futura.

 

 

 

Apresentação Cultural com

JUNÚ E O BLOCO DA TERREIRADA CEARENSE

O trabalho aprofunda-se nas raízes do povo cariri, suas lendas, personagens e história. Ao mesmo tempo em que Junu apresenta essencialmente um espetáculo com referência a cultura do Cariri, o show segue transitando por outras influências que são facilmente identificadas: Timbres eletrônicos, guitarras com efeitos, distorções e ambiências, etc. Sua música segue numa trajetória evolutiva desde o Dr. Raiz (2003) e Calendário – O Tempo e o Vento (de 2007), Warakidzã (2012), “Forrós Eletrônicos, Toadas Digitais” (2015), processando e assimilados outras influências, sempre a partir da sua identidade cultural.